domingo, 20 de maio de 2012

Amor, a Mentira Que Nos Faz Crer na Verdade


   Chega, chega de melo dramatismo. Vamos comemorar. Mas comemorar o que? Em um mundo onde todos agem com frieza em relação ao amor. Quem poderá dizer que o amor existe se não fazemos esforço pra provar isso? Hoje contesto firmemente, amor não existe. E é por isso que aqui choro agora, a aquela que um dia disse que amo, a aquela que um dia também disse que me amava, quando esse dia foi ontem, sendo que hoje estás falando que não tem motivo para correr atrás, que a felicidade vai e vem, e que ainda haverá muitos. A aquela que disse que faria sacrifício para me ter e hoje diz que não se importa mais. 
      Enferrujou. Amor, como provar a existência de um sentimento que é enganado todos os dias? Somos enganados com palavras, e nos resta culpa. Culpa, de acreditar nele, culpa de acreditar nas palavras, culpa de falar essas palavras, pois afinal, também disse que há amava e aqui estou eu, agora, dizendo que amor não existe, então como pude um dia dizer: eu te amo. Amor? A aquelas? 
      As mães que abandonam filhos em lixeiras, aos homens que matam mulheres por ciúmes, a melhores amigas que arrancam cabelos umas das outras por homens, a pais que botam seus filhos drogados na rua em vez de clínicas, a aqueles que um dia se importaram conosco e hoje cospem nas nossas caras, rindo. Mas e o real motivo?
      Estar aqui duvidando do amor, por um namoro que começou ontem e acabou hoje, que disse que te amava e agora diz que tanto faz. Será, amor estar chorando pela falta que ela lhe faz? Será amor, estar procurando razão pra acordar rindo amanhã como se nada tivesse acontecido, mas não conseguindo? Será amor deixar escapar um sorriso no canto da boca, por saber que se ele ficará melhor assim, por ti tudo bem?