domingo, 23 de fevereiro de 2014

Desespero

Revi a vida
Neste quarto escuro
E a marcada
Juventude também

Cheguei a conclusão
Que meu medo esconde tudo
O meu pensamento...
...A sorte...A morte...A ausência de alguém...

Se saio às ruas passo pela vida
Numa calçada, numa esquina ou num bar
Misturo a dor com a multidão perdida
Pra me esconder e não mais me encontrar

Todo esse meu desespero agarra a sua ausência
Como um náufrago em sua salvação
E essa vontade, verdadeira falta paciência
De lhe abraçar e rolar neste chão

Mas falta coragem pra gritar seu nome
Mesmo que seja pra ninguém me escutar
E a porta aberta a lhe esperar
Consome um sonho maior lhe vendo voltar

Tão minha e tão mulher, amada onde estiver
A quero tão pra mim, ainda quero sim
Seja em que tempo for, marcado pelo amor
Volte pra mim, volte correndo