sábado, 2 de junho de 2012

Errei... Erramos



Eu, na verdade, indiretamente
Sou culpado da tua infelicidade
Mas se eu for condenado
A tua consciência será meu advogado

Mas, evidentemente, eu devia
Ser encarcerado nas grades do seu coração
Porque se sou um criminoso
É também, nota bem
Que estás na mesma infração

Venha ao tribunal da minha consciência
Como réu confesso, pedi clemência
O meu erro é bem humano,
É um crime que não evitamos
Esse principio ninguém jamais destrói
Errei... erramos


Teu Bilhete



Hoje ao chegar achei,Teu bilhete dizendo assim,Não posso mais,cansei!Me perdoa,mais é o fim.
O abajur então,Em silêncio eu apaguei,Dentro da escuridão,Com vergonha de mim,chorei.
Mesmo a chorar por ti,A porta fui abrir,E aberta há de ficar,Sempre a te esperar.
E nesse dia amor,Quando chegares,viuQue a minha dor dormiu