sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rimas de ninguém



Rua deserta sem ninguém
São longos braços procurando alguém
E lentos, na rua vão meus passos
E mais uns sons vibrando ao compasso

Da madrugada que surgindo vem
Tão bela e pura como um doce bem
É uma canção à vida, ao amor
Mas quem a canta vive sem ninguém

Vai procurando alguém
O amor que nunca vem
Alguém vai sem ninguém
Vai procurando amor que nunca vem

Ninguém
Ninguém
Ninguém
Ninguém