![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4MeT-sZeRebq4x3RqLM7GB5UgnGyj2Lvrbplnq9gxUDLtd4Jc7oKRsWPRU7QvDkutpj2oaGsjOEbxJ0MhD8jL0ri_wGvhGiLXc-1vNz8b67HiMPaxU86lkQMLQkKWQClqdVpbeDl3_oxy/s200/francisHime.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp6K2BtDwT8jajZtDxOh7yH5LtcbNQa8YUDKphyphenhyphenZWvivQTPhQDIuBPZM7Pdguk0qIPMroDputHNbZzEFxe5zZRDxf0c1OXWefQKPUDi9Flwj0WIt-BXKUgmgEBzgS6FP6w0hquBCosb9g/s200/chico+buarque.jpg)
Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Francis Hime e Chico Buarque
Nenhum comentário:
Postar um comentário