Meu velho carro de boi está abandonado
Abandonado pelo tempo ingrato
Meu facão quebrou no meio
Meu pelego branco perdeu o pelo
Pelo frio judiado
Mas sempre foi assim e sempre será
O novo vem e o velho tem que parar
O progresso cobriu a poeira da estrada
E esse tudo que é o meu nada
Eu hoje tenho que acatar e chorar
Mas mesmo vendo carros e motos passando
Meus olhos estão enxergando
Meu velho carro de boi passar
7º colocado no concurso Liberarte da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha
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